Festa: 16 de outubro
Esta santa polonesa era de família nobre e desde criança ajudava os necessitados. Casou-se aos doze anos de idade e cuidou pessoalmente da educação religiosa do esposo. Levava toda a família à missa diariamente, fazia longos períodos de oração e rigorosos jejuns. Pagava as dívidas dos pais de família, para que não fossem presos, evitando que as mulheres se prostituíssem para sobreviver. Vivendo em um período de constantes guerras, construiu conventos para abrigar viúvas e órfãos, protegendo-os da violência. Após a morte de dois filhos e do marido, Edwiges retirou-se para o convento de Trébnitz, onde faleceu. Foi canonizada 24 anos após sua morte.

Vinde, Espírito Santo…

Primeiro dia

MEDITAÇÃO
Para ser um católico perfeito é indispensável, entre outras coisas, não prezar demasiadamente as comodidades.
Não que se desaconselhe algum bem-estar, principalmente nos casos de saúde frágil, ou quando exigido pelo dever de estado.
Mas o que a vida cristã não admite é a procura exagerada do conforto numa existência esplendorosa, utilizando o dinheiro em luxos e prazeres, mesmo os permitidos às pessoas do mundo.
“Pode-se procurar alguma comodidade, principalmente quando se tem posses para isso, sem se faltar à virtude, mas o amor próprio excessivo que daí decorre é que é incompatível com o espírito de pobreza e de perfeição”. Incompatível com o espírito de pobreza se, por exemplo, se reclamasse um mundo de facilidades ou despesas injustificadas e exageradas. Incompatível com o espírito de perfeição se se quiser viver como os pagãos, gastando sem olhar as necessidades da pobreza e os sofrimentos dos que esperam de nós um gesto de amor e de bondade.

EXEMPLO

Santa Edwiges procurou fazer da sua via uma contínua mortificação. Nada poupou em rigorismo no tratamento do irmão corpo. Exigia dele muito mais do que as suas forças físicas poderiam oferecer nesse trabalho de permanente ascese, de sacrifício ininterrupto. Submetia-se a jejuns diários, exceto aos domingos e grandes festas cristãs. Não comia carne de modo algum. E para que rompesse tal propósito, quando acometida de grave enfermidade, foi preciso que o legado do Papa, Guilherme, bispo de Modena, lhe exigisse isso com uma ordem peremptória. E, cumprida tal determinação, a santa dizia que tal submissão lhe era muito mais mortificante do que a própria doença. Mas a obediência sufocava qualquer oposição da sua parte.
O seu biógrafo nos dá notícia do regime alimentício que ela seguia. Aos domingos, terças e quintas-feiras e sábados, legumes secos; nas quartas e sextas-feiras, somente pão e água. E tudo isso em quantidades limitadas, o essencial, apenas, para atender as necessidades do corpo. Mais tarde, quando fez o grande voto de continência perpétua na vida conjugal, reduziu a sua alimentação apenas a pão, legumes secos e água fria. O esposo, que não tolerava água e só bebia vinho às refeições, não se conformava com aquela austeridade. Mas acontecia que, muitas vezes, quando faltava o vinho na mesa, e ele pedia um pouco de água a Edwiges, o líquido subitamente se apresentava como vinho.
Os rigores do jejum, apesar de já tão fortes, ainda aumentavam no tempo do Advento e da Quaresma. Em tais épocas Edwiges comia tão só para não cair sem sentidos.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Súplicas, Oração, Ladainha e Oração Final.

Segundo dia

MEDITAÇÃO

Quando alguém é atingido na sua saúde por alguma doença, passa a lamentar os contratempos daí advindos. No entanto, seria conveniente pensar que em vez da saúde se podia perder a vida. Sendo assim, todas as vezes que nos vier uma doença, em vez de estarmos a reclamar contra tudo e contra todos, melhor será abandonarmo-nos inteiramente à Providência e continuarmos vivendo em paz. Quando se deixa a Providência agir conosco, embora tomando nós os cuidados que a prudência reclama, nunca seremos dominados pela inquietação, pelo desgosto ou pelo desânimo.
Quem reza todos os dias o “Pai Nosso” não pode temer o mal, salvo se não tiver confiança em Deus. Convém não esquecer que não há somente males no corpo, há também os males da alma. E há, sobretudo, um único mal, que é o pecado. Se nos livrarmos dele, com a ajuda da Graça, tudo o mais que nos acontecer poderá ser aproveitado como caminho da perfeição.

EXEMPLO

Assim como previra a morte de Conrado, Edwiges também pressentiu o falecimento de Henrique. Na noite mesma da batalha, enquanto todos dormiam no castelo de Krossen, a santa acordou meio sobressaltada e foi logo dizendo à sua aia favorita: “Perdi meu filho. Meu único filho abandonou-me como um passarinho voando rapidamente. Não o verei mais nesta vida”.
Em vão tentava a moça consolar a sua ilustre senhora, alegando que era impressão aquilo e que se tivesse havido alguma coisa já teriam mandado mensageiros com qualquer notícia, boa ou má…
Nada, porém, conseguia demover Edwiges da sua convicção, e apenas pedia à sua dama de companhia que nada dissesse daquela conversa às demais pessoas de casa, a fim de poupar um pouco mais os corações de Gertrudes e Ana, principalmente desta última, sua nora.
Não se passaram três dias e a dolorosa verdade veio a cair de chofre no meio das três mulheres. Henrique morrera, justamente na noite de 9 de abril de 1241, como havia dito a santa. E, enquanto ela, de ânimo resoluto, embora cruciada até o mais íntimo da alma, exclamava olhando para o céu: “É a vontade de Deus e nos deve aprazer como aprouve ao Senhor”, Ana e Gertrudes choravam inconsolavelmente, externando uma dor imensa e uma incomensurável mágoa. Edwiges, como as heroínas e mártires dos primeiros tempos da Igreja, consolava as duas filhas, enquanto rezava em voz alta: “Oh Senhor, eu vos dou muitas graças por terdes proporcionado a felicidade de ser mãe de um tal filho. Ele sempre me amou e me tratou com o mais filial respeito, jamais me causando o menor desgosto. Seria para mim uma grande satisfação continuar vendo-o ao meu lado. Porém, decidistes chamá-lo e ele atendeu ao vosso apelo derramando o seu sangue generoso em defesa da nossa fé e da nossa pátria. Agora está ele no céu, convosco. Encomendo a Vós, Senhor, com toda a minha dor e com a minha conformidade, a sua alma tão preciosa!”.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Súplicas, Oração, Ladainha e Oração Final.

Terceiro dia

MEDITAÇÃO

O bom filho da Igreja não tem motivo para andar de cara amarrada. Por isso, ser-lhe-á sumamente benéfica a resolução que tomar de sorrir sempre: sorrir para Deus, sorrir para o próximo, sorrir para si mesmo.
Se olharmos para o nosso derredor, veremos que tudo nos sorri: o amigo que nos ajuda, o transeunte que nos cumprimenta, a natureza que nos auxilia com o sol, com o sono, com a saúde. Por que, então, vamos ficar de cara fechada? A Providência, que é tão mal correspondida pelos homens, quando lhes faz benefício, não deixa de tratar a todos amavelmente. Deus é amor.
Se somos jovens, alegremo-nos pela posse da mocidade. Se já entramos na idade madura, alegremo-nos por ter conhecido os belos dias que já vivemos. Se a velhice tomou conta do nosso organismo, façamos como aquele ancião que, ao completar os seus oitenta anos, dizia que o “segredo de uma longa existência é sorrir sempre quatro vezes mais do que nos tempos idos”.
Onde não há sorriso fica apenas a pobreza da vida e a insignificância do homem. Não esquecer a frase de São Paulo aos Coríntios: “Deus ama quem dá com alegria”.

EXEMPLO

O casamento de Edwiges com o jovem Henrique filho de Boleslau IV, duque e Silésia e pertencente à casa dos Piastas, verificou-se no castelo de Andechs, no ano de 1186, com a pompa e festejos próprios não só da época mas da alta linhagem a que pertenciam os noivos.
A jovem desposada levou de dote a elevada importância de 30.000 marcos que, hoje, representariam uns vários milhões de nossa moeda. Henrique não recebeu esse dinheiro. Quis deixá-lo inteiramente à disposição da esposa, que o empregou totalmente na fundação de um convento para as cistercienses, em Trebnitz.
Isso comprova bem claramente que aquele príncipe, apesar de ter somente 18 anos, mostrava possuir um nobre caráter. Aliás, os seus biógrafos são unânimes em elogiar-lhe a personalidade. Apontam-no como grande estadista, bom estrategista, valente, dedicado cristão e cavalheiro. Destacavam, também, a sua afabilidade no trato com os súditos e o seu espírito de justiça para com todos.
Edwiges, apesar de muito criança, com os seus doze anos, mostrava-se possuidora de uma grande alma. Culta o quanto se podia ser naqueles tempos, de inteligência viva e ânimo forte, passou a exercer notável influência sobre o marido. Pode-se dizer que o seu primeiro cuidado foi completar a formação religiosa de Henrique. Verificou, desde os primeiros dias da íntima convivência de casados, que a sua instrução no terreno espiritual deixava muito a desejar. Apesar de ter tido como professores um cônego e o seu próprio irmão que era clérigo, Henrique sabia apenas rezar direito. Daí Edwiges percebeu a necessidade de um trabalho de catequese num sentido mais extenso e intenso. Ela aproveitava as conversas particulares para ir instruindo o marido nas verdades da fé, “pois desejava que aquele a quem, abaixo de Deus, amava mais na terra, fosse também agradável no Céu”.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Súplicas, Oração, Ladainha e Oração Final.

Quarto dia

MEDITAÇÃO

Não devemos nunca perder as ocasiões que Deus nos oferece para que façamos alguma coisa pelo nosso próximo. Não falta oportunidade para nos mostrarmos à altura dos desígnios da Providência. Deus reclama de nós manter sempre vivo no interior do coração um desejo ardente de nada recusar. Se assim procedermos, não nos deveremos preocupar com o que poderá acontecer agora ou mais tarde, nem se estaremos ou não em condições de levar avante os nossos propósitos. Desde que surja uma ocasião, e se nos sentirmos capazes de realizar aquilo que Deus está exigindo de nós, não tenhamos tibieza nem receio de executar o que nos é reclamado.
Entregando os nossos atos ao alvedrio divino, não viveremos dominados por uma espécie de expectativa febril. Todas as vezes em que formos solicitados a agir, antes de consultarmos as nossas capacidades, elevemos o nosso espírito ao Pai Celeste e verifiquemos se aquela ação é do seu agrado, porque, assim acontecendo, não nos faltarão forças nem meios para realizar o bem que de nós está dependendo. Nesse sentido procuremos sempre utilizar as ocasiões, com generosidade, com serenidade, porque é São Paulo que nos ensina tudo podermos naquele que nos conforta.

EXEMPLO

A vida de Santa Edwiges foi uma reprodução perfeita dos conselhos evangélicos, e pode-se dizer dela o que as Santas Letras dizem de Jesus Cristo. Passou a vida fazendo o bem.
Desde que, pelo casamento, pôde dispor dos seus bens, não cessou de aplicar a sua fortuna em obras de caridade, sob variados aspectos. Começou empregando o seu valioso dote de noivado na construção do Mosteiro Trebnitz. Depois disso, estendeu o seu amparo não só a esse convento como a muitos outros existentes no seu reino. Visitava pessoalmente os eremitas e não esquecia as religiosas enclausuradas, indo frequentemente procurar, saber das necessidades de uns e de outros, socorrendo-os com a maior largueza. Fornecia-lhes tudo o de que precisassem, desde o alimento diário às roupas de inverno e outros objetos que, de outra forma, não seriam conseguidos. Quando acontecia o duque encher-se de preconceitos contra uma ordem religiosa ou desgostar-se com alguns monges, surgia logo, prestativa e conciliante, a interferência bondosa da santa, conseguindo, à custa de rogos e solicitações, desanuviar o ambiente. Além disso, ainda arrancava, com bons modos, generosas doações eclesiásticas, o que permitia às mesmas um mais eficaz labor em benefício do povo e da própria Igreja.
O seu castelo não fechava as portas aos peregrinos e penitentes que demandavam em Roma, não somente hospedava quantos ali batiam, como lhes dava os meios necessários para as viagens penosas e fatigantes.
A sua compaixão pelos aflitos era proverbial. Daí ser agora considerada protetora, junto a Deus, dos desvalidos e desamparados. Não podia ver ninguém sofrer que não sofresse igualmente e as lágrimas lhe afloravam aos olhos com abundância, diante de qualquer padecimento alheio.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Súplicas, Oração, Ladainha e Oração Final.

Quinto dia

Neste dia maravilhoso que o Senhor fez para nós, Santa Edwiges nos convida a refletir sobre saber falar e saber calar.
Diz o apóstolo São Tiago que o homem perfeito é aquele que não peca pela língua. Realmente, quantas pessoas não matam sua alma somente porque não sabem controlar a língua?!
Nosso Senhor dizia que não é pecado o que entra pela boca, mas o que sai do coração. O nome alheio nos deve ser tão caro quanto o nosso. Não devemos divulgar o que os outros não tem o direito de saber. Quantas vezes o silêncio em torno de certos assuntos nos livra a nós e aos outros de situações embaraçosas… A língua é uma arma de dois gumes: é perigosa e traiçoeira.
Na maioria das vezes, é melhor calar do que falar. Não se nega com isso que não haja momentos em que podemos e devemos falar. Mas o cuidado no falar deve ser sempre muito grande, porque facilmente cometemos excessos e exageros. Esta foi a vida de Santa Edwiges: a tudo e a todos ouvia e guardava todas as coisas no coração.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Súplicas, Oração, Ladainha e Oração Final.

Sexto dia

Hoje somos convidados a ter CONFIANÇA EM Deus.
Quantas pessoas ficam atemorizadas e cheias de pavor até ao ponto de perderem a confiança em Deus, ao verem os inimigos da fé ameaçarem de morte a Igreja de Cristo.
Os que assim procedem começam por esquecer as palavras de Jesus sobre o tratamento dado a Ele próprio: “Se tratam assim o madeiro verde, que farão com o seco?”
Depois convém lembrar que Jesus faz das perseguições uma bem-aventurança. Também é palavra dele: “Bem-aventurados os que são perseguidos por amor da justiça”.
Se Deus permite as perseguições à Igreja também dá a força e a graça para que a Igreja seja vitoriosa.
“As portas do inferno não prevalecerão…”
Santa Edwiges tinha esta confiança em Deus: total e absoluta.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Súplicas, Oração, Ladainha e Oração Final.

Sétimo dia

Hoje vamos meditar sobre SABER LUTAR.
Na luta não devemos fazer questão de vencer, mas de lutar. Lutar é nosso dever, enquanto a vitória pertence a Deus. Na vida espiritual, muitas pessoas só pensam no triunfo e no sucesso, sem dar muita importância aos embates que é preciso enfrentar para atingir o fim desejado. Gostam de encontrar o prato pronto, como se diz. Outros acham que, por já haverem conquistado um certo sossego espiritual, não necessitam mais estar alerta.
São pessoas que, só porque fazem certas práticas espirituais, pensam estar salvas e livres de qualquer perigo. Coitadas, nem pensam que o inimigo não dorme.
A palavra de Cristo continua válida: “Estais vigilantes…”
Outra coisa não fazia Santa Edwiges: dia e noite em vigília constante, permanecia sempre atenta às investidas do mal.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Súplicas, Oração, Ladainha e Oração Final.

Oitavo dia

Neste oitavo dia Santa Edwiges nos convida a meditar sobre AS PEQUENAS COISAS.
O verdadeiro caminho da santidade consiste em fazer sempre com amor as pequenas coisas de que está cheia a nossa vida.
Um alfinete apanhado do chão com amor pode salvar uma alma.
Assim, animados pelo amor, essas pequenas coisas se transformarão em um grande ramalhete do qual Deus tirará a sua glória.
A nossa dificuldade está em não sabermos aproveitar as ocasiões que se apresentam diante de nós. Julgamos que só grandes feitos é que nos levam à perfeição.
Nada mais errado. Os pequenos momentos de cada dia é que são os degraus que nos levam seguramente a Deus.
“Se não vos tornardes como criança, não entrareis no reino dos céus”, assim falou o Mestre.
Santa Edwiges assim procedeu. Não deixava passar nenhuma oportunidade de santificar seu coração.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Súplicas, Oração, Ladainha e Oração Final.

Nono dia

No último dia de nossa novena Santa Edwiges nos convida a meditar sobre SALVAR A PRÓPRIA ALMA.
Muitas pessoas, inteiramente dominadas pelo desejo de fazer o bem aos outros, chegam a negligenciar os próprios interesses espirituais.
O primeiro cuidado do cristão deve ser salvar sua alma.
Nosso Senhor disse que de nada valeria ao homem conquistar o mundo se não conseguisse salvar sua alma.
A caridade bem ordenada começa por si mesmo. Para converter outras almas é indispensável que nós tenhamos convertido a nós mesmos. Ninguém dá o que não possui.
De que adianta querermos tirar um argueiro do olho de nosso irmão, se temos uma trave em nossos próprios olhos?
Os antigos já diziam: “Médico, cura-te a ti mesmo…”
Fazer o bem aos outros é uma coisa muito bonitas, mas sem prejuízo de nossa própria santificação. Também neste ponto Santa Edwiges é nosso modelo. Cuidava dos outros, mas sem descuidar-se de si própria.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Súplicas, Oração, Ladainha e Oração Final.

Súplicas

Santa Edwiges, vinde em nosso auxílio e protegei-nos.santaedwiges
Santa Edwiges, farol da fé cristã, rochedo de santidade, espelho do amor divino, vinde em nosso auxílio e protegei-nos.
Santa Edwiges, ardente discípula de Cristo, humilde serva de nosso Senhor, modelo de amor à Cruz, vinde em nosso auxílio e protegei-nos.
Santa Edwiges, bondosa mãe dos pobres, consolação e auxílio dos doentes, refúgio de todos os oprimidos, vinde em nosso auxílio e protegei-nos.
Santa Edwiges, modelo das mães cristãs, guarda do sagrado matrimônio, adorno da Santa Igreja, vinde em nosso auxílio e protegei-nos.
Rogai por nós Santa Edwiges, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

Oremos
Oh! Deus, que ensinaste Santa Edwiges a renunciar de todo coração ao esplendor deste mundo, para seguir a humildade de vossa Cruz, concedei-nos aprender, com o seu exemplo, a desprezar o luxo transitório desta vida. Concedei-nos, também, vencer as dificuldades espirituais e materiais para, fortalecidos com vossa graça e os méritos de Santa Edwiges, chegar ao reino da eterna glória. Assim vos pedimos, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Oração da Novena
Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos fracos e o socorro dos endividados, e agora no céu desfrutais do eterno prêmio da caridade que praticastes em vida, suplicante vos peço que sejais a minha intercessora, para que eu obtenha de Deus a graça de que urgentemente preciso [fazer o pedido]. E, por fim, a graça suprema da salvação eterna. Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.

Ladainha de Santa Edwiges

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai do céu,  tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,
Santa Virgem das virgens,

Santa Edwiges, rogai por nós.
Santa Edwiges, exemplo da vida cristã,
Santa Edwiges, fiel discípula do Crucificado,
Santa Edwiges, particular serva da Mãe de Deus,
Santa Edwiges, abrasada do amor divino,
Santa Edwiges, modelo de oração confiante,
Santa Edwiges, abençoada por Cristo, na Cruz,
Santa Edwiges, transbordante de amor pela Santa Missa,
Santa Edwiges, diligente leitora da Sagrada Escritura,
Santa Edwiges, dedicada à santa vontade de Deus,
Santa Edwiges, purificada por provações e tentações,
Santa Edwiges, forte nas tristezas e na opressão,
Santa Edwiges, sempre cheia de gratidão para com Deus,
Santa Edwiges, penitente estrênua,
Santa Edwiges, pobre de espírito no meio da riqueza e do esplendor,
Santa Edwiges, submissa à vontade de Deus, na morte de seus filhos,
Santa Edwiges, modelo de esposa cristã,
Santa Edwiges, mãe e mestra piedosa de seus filhos,
Santa Edwiges, modelo de proteção dos noivos,
Santa Edwiges, protetora da família cristã,
Santa Edwiges, mãe dos pobres,
Santa Edwiges, irmã dos humildes e simples,
Santa Edwiges, auxiliadora das viúvas e órfãos,
Santa Edwiges, serva dos doentes e leprosos,
Santa Edwiges, libertadora dos prisioneiros,
Santa Edwiges, auxílio dos endividados,
Santa Edwiges, intercessora da paz entre os homens,
Santa Edwiges, glória da Santa Igreja,
Santa Edwiges, agraciada com uma santa morte,
Santa Edwiges, glorificada com inúmeros milagres,
Santa Edwiges, proclamada no número dos eleitos, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Ó Santa Edwiges, a chama do amor divino iluminou toda a vossa vida. Como amastes a Cruz nas trevas das vossas penas e, mesmo na morte do vosso filho amado, aceitastes com serenidade a vontade de Deus, nós vos pedimos que, na infelicidade e na penúria, na doença e na morte, na perturbação e no perigo, sempre encontremos auxílio junto de vós. Amém.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória.